Trintões são mais activos
No quarto, no carro, na casa de banho e na praia. São estes os sítios onde os portugueses mais gostam de fazer sexo. Quarto dos pais, parques, festas e local de trabalho estão também entre os lugares de eleição dos portugueses, cujas experiências favoritas são sexo anal e encontros de uma só noite.
Estes e outros dados constam de um dos poucos estudos a nível mundial sobre comportamentos sexuais, o ‘Global Sex Survey’, segundo o qual os portugueses praticam sexo 108 vezes por ano, ou seja, uma média de duas vezes por semana, mais do que os vizinhos espanhóis.
O levantamento foi elaborado por uma marca de preservativos e efectuado em 41 países. Contou com a colaboração de 317 mil pessoas. Portugal conquistou a 16º lugar no ranking no que toca à frequência da actividade sexual.
Quanto a idades, a faixa etária dos 35 aos 44 anos surge como a mais activa a nível sexual (112 vezes por ano); segue-se o escalão dos 25 aos 34 anos, com 108 relações por ano. Os mais jovens, dos 16 aos 20, surgem em terceiro lugar com uma actividade sexual mais moderada: cerca de 90 relações por ano.
Para além deste estudo, são poucos os trabalhos científicos recentes sobre comportamentos sexuais. A caracterização da população portuguesa ao nível da saúde sexual está a ser feita neste momento pelo SexLab, laboratório de investigação instalado na Universidade de Aveiro, que procura voluntários entre os 18 e os 50 anos para um estudo experimental.
Independentemente do local, do parceiro, dos estímulos ou das fantasias, a actividade sexual implica algum esforço físico, que se traduz na perda de uma média de 200 calorias por acto.
Segundo o endocrinologista especialista em sexologia Santinho Martins, a energia gasta em sexo 'representa subir as escadas até ao 2º andar'. A prática sexual não ajuda a emagrecer, mas traz benefícios para a saúde, sobretudo ao nível do coração, da ansiedade e da circulação sanguínea.